sexta-feira, 16 de março de 2012

Noite agitada

Estava noite, enevoada e muito escura quando decidi ir ao vizinho perguntar se tinha algumas velas para me emprestar. Os infortúnios do momento já se somavam em acabar a energia, tropeçar e cair sentado, coisa que eu evitaria muito facilmente se tivesse o mínimo de iluminação e além de tudo estava chovendo.

De toda forma, estava eu lá na calçada, esperando o infeliz do vizinho rabugento me trazer algumas velas. Curioso como sou, estava a observar a rua, as poucas pessoas que ainda tinham coragem de estar na rua entrarem em casa morrendo de frio e muito possivelmente sono também. Foi ai que algo um tanto incomum aconteceu. Uma figura encapuzada estava me observando de perto de uma árvore que tinha a aparência muito velha, seus galhos retorcidos pareciam criaturas saídas da escuridão, vindas para buscar o tal homem que aparentava estar indefeso de tal “criatura vil”.

Neste meio tempo, o infeliz do meu vizinho apareceu, dizendo que acabaram as velas. O que podia eu fazer? Voltei para casa, pisando duro de raiva, pois sabia que aquele velho tinha velas, mas não queria me da-las. Fui dormir, oras. Afinal, ficar no escuro um tempão (porque não iam consertar o transformador que explodiu em frente de casa apenas no outro dia) não parecia muito... Divertido.

Troquei de roupa, me deitei, pensei no homem encapuzado mais uma vez e quando estava prestes a pegar no sono, ouvi um barulho no andar de baixo. Droga! Quem poderia ser para interromper meu sono tão bruscamente? Fui olhar, pisando nos degraus barulhentos que já gostaria de ter consertado, ainda mais neste momento. Quem está ai? Quem está ai? Peguei na maçaneta da porta da cozinha, como eu estava consumido pelo medo do pior, peguei um vazo, a coisa mais próxima que vi. Contei até três e abri a tal da porta. De dentro ouvi um maldito barulho que me trouxe um pânico que nunca senti na vida. Aí que eu vi o gato, próximo da porta, e meu pé sobre seu rabo... Meu gato já havia me assustado algumas vezes, mas não desta forma. Vi também um vaso quebrado, cacos para todos os lados e também água, que o gato possivelmente estava bebendo...

Rumei para o quarto novamente, já estava na sala quando eu vi o tal do homem encapuzado novamente me espiando pela janela. A diferença é que desta vez, havia algo em suas mãos, algo que tinha uma forma ameaçadora. Neste momento congelei, fiquei imóvel sem saber o que aconteceria em seguida, um frio crescente subindo pela minha espinha, tudo em volta parecendo estar contra mim, haviam paredes para todos os lados, a sala que costumava ser ampla e cheia de espaço parecia uma noz, sem lugares para correr ou esconder.

Meu pavor aumentou muito mais quando notei que a forma nas mãos do indivíduo que me observava era nada menos que um machado. Aparentava ter sido usado para outras atividades, afinal o sangue que escorria dele ainda estava fresco. Em meu estado de pânico, corri de volta para cozinha e tranquei a porta. Ouvi da sala o barulho de janela quebrada: o mau estava se aproximando e pelas passadas aparentava chegar a mim em segundos.

Pulei a janela, ouvi o machado acertando a porta. Então pude correr, correr como nunca corri e sumir. Não estava em forma, não pude correr tanto, fiquei em um beco que esperava que fosse seguro, mas ai que vi a figura ameaçadora havia me alcançado me derrubou no chão e então, na luz que vinha de um poste da rua que eu estava pude ver seu rosto: era o homem que vi mais cedo, sair do escritório enfurecido por ter perdido seu cargo de destaque na empresa, que foi cedido esta mesma manhã para mim... Ele levantou seu machado, preparou e moveu o tal machado na direção de minha cabeça. A última imagem que vi foi a de um saco de lixo, meio aberto e que deixava à mostra a cabeça do meu chefe...




Obrigado: Irmão do Bioamigo por fazer essa história...

Os gritos de sexta-feira 13.

Era uma vez, uma casa escura no meio de uma vizinhança de casas brancas. Em um dia de Novembro na sexta-feira 13. Muitas crianças estavam brincando na rua, mas uma não, ele era Ildonantino. Ninguém conhecia ele direito só se sabia que ele vivia sozinho observando as crianças pela janela, a casa nunca tinha uma luz acesa. Nesse dia uma criança olhou para a janela onde Ildonantino costumava ficar, e não o viu. Quando estava escurecendo e algumas crianças estavam indo para a casa, quando as crianças estavam indo para a casa ouviram um barulho de machado acertando um tipo de madeira. Após algum tempo se ouviram gritos de horror e batidas. As crianças começaram a ficar com medo. De repente se escuta outro grito, e aquele foi o último escutado na casa. Depois de uns cinco minutos a porta rangedora abriu e saiu uma sombra com a cara vermelha e um pedaço de madeira na mão. As crianças curiosas da rua que estavam com as mães começaram a correr para as casas de medo. Ildonantino foi em direção a casa da frente e bateu na porta. Ninguém abriu, então ele chutou a porta com força e ela ficou em pedaços. Ele foi subindo as escadas, e alguns gemidos eram ouvidos por ele de repente ele abre a porta de um quarto e pula na frente de toda a família. Ele grita:
-Muahahaha, esse é o grito de sexta-feira 13!
E ataca todos. A polícia chega na casa e começa a atirar em Ildonantino, mas as balas atravessam o corpo dele como se ele fosse um fantasma. Ildonantino repetiu tudo nas outras casas e quando ele vai entrar na última , seus pais chegam e falam para ele parar. Os policiais conseguem ver uma lágrima sair do olho dele e suas últimas palavras são:
-Fizeram muita falta na minha vida, mas agora posso partir em paz.
Ele some como se no houvesse acontecido nada. Os policiais entram nas casas e vem todas as pessoas vivas como se Ildonantino não tivesse feito nada.

As profundezas das misteriosas cavernas do centro da Terra 2.

Um dia nas misteriosas cavernas um único ser conseguiu passar pelo bicho e ver o inestimável tesouro. O tesouro era um olograma de uma raça antiga avançada que mostrava o segredo para todas as fronteiras universais, como chegar nelas, e quem conhecesse esse segredo iria dominar todos os povos de todas as raças e iria ser a civilização mais avançada existente no universo. Esse olograma também dizia quais são as raças mais avançadas intelectualmente e as raças mais avançadas nas forças militares, como ser pacífico para que não seja atacado e se preferir guerra no olograma também existem as informações das melhores forças militares que se pode conferir. O ser desconhecido era primo de um humano e ele preferiu a paz. Ele mostrou as informações para a raça humana que agora é a mais avançada do universo.

Os três aventureiros.

Era um dia comum, três aventureiros estavam sentados sem ter o que fazer. Uma hora um deles pensou em jogar um jogo de espadas para treinar. Só que os outros dois aventureiros não eram habilidosos com espadas. Um deles (Euclides) era um ótimo musico, e o outro (Jurandir) era muito esperto. O nome do outro aventureiro era (Clodirlei). Os aventureiros eram tão bons juntos que ninguém os vencia. Após um tempo sentados escutando a música de Euclides eles escutaram um grito de socorro. Logo após escutarem foram o mais rápido possível até o local. Os três viram um homem atacando uma senhora e roubando sua bolsa. Primeiro Jurandir bolou um plano , para Euclides fazer uma arapuca e Clodirlei pegar o homem o mais rápido possível. O plano era: Euclides tocar uma musica que pedisse para o homem largar a bolsa, e Clodirlei atacar o homem. Todo o plano deu certo. Eles voltaram para a casa no fim do dia e foram dormir.
No dia seguinte os três aventureiros acordaram bem cedo, e foram apreciar o nascer do Sol. Eles começaram a sentir um cheiro de queimado, e ouvir gritos de terror na cidade vizinha. Foram correndo para lá, e quando chegaram viram um monstro gigante do tamanho de 5 montanhas feito metade de neve e metade de lava. Jurandir percebeu que tinha uma espécie de barreira separando a lava e a neve, ele logo percebeu que para destruir o monstro deveria destruir a barreira. Ele pensou muito e muito até que, chegou a conclusão de que Euclides deveria cantar o mais agudo que conseguisse para estourar a barreira e para que Clodirlei pudesse agir. E foi assim que aconteceu, Euclides estourou a barreira e Clodirlei atacou o bicho. Quando o bicho caiu e sumiu, toda a cidade vibrou com sua derrota. Foi uma grande festa, e quando chegou a noite, mais precisamente quando eles foram dormir, os três perceberam que cada pessoa tem um talento e que se ela juntar seu talento com uma pessoa, e trabalhar em grupo eles podem virar heróis.